História da Cidade

por admin última modificação 07/10/2020 09h53
Em 1704, o capitão Antônio Gonçalves Figueira, proprietário das fazendas Jaíba, Olhos D’água e Colônia Montes Claros, desejando ligar esta última ao Rio Gorutuba e dali aos currais da Bahia, em meados de outubro, organizou uma pequena expedição com número provável de 20 trabalhadores, inclusive índios, e partiu de sua Colônia em direção ao nordeste.Depois de alguns dias de viagem, no dia 02 de novembro, a expedição chegou a um lugar próximo da Serra do Catuni ou Decamão. Já sendo tarde, o capitão decidiu acampar ali mesmo com seus comandados. Ali, na Vila Vieira mandou erigir um Cruzeiro dando ao local a denominação de Cruz das Almas das Caatinga do Rio Verde, em razão de correr o Dia de Finados e pela existência da lagoa pantanosa. Lançou assim os fundamentos do futuro município, profetizou que o lugarejo se tornaria um comércio próspero, não só pela sua posição geográfica, como também pelas riquezas naturais de suas terras. No ano de 1867, o então distrito passou a ser chamado de São Gonçalo do Brejo das Almas, subordinado ao município de Montes Claros. Em 1923, foi elevado à categoria de município, através da Lei n.º 843, com o nome de Brejo das Almas, desmembrado de Montes Claros e Grão Mogol. No entanto, o governador da época condicionou sua instalação para quando fossem construídos os prédios da Prefeitura e do Grupo Escolar. Com recursos próprios, o coronel Jacinto Alves da Silveira e outros chefes políticos cumpriram a exigência e um ano após foi instalado o Município, no dia 8 de setembro de 1924, como consta no brasão oficial, tendo como prefeito o coronel Jacinto, nomeado pelo governador, já que ainda não existia eleição direta, conforme a Constituição em vigor. Em 1938, data do falecimento do fundador da cidade, a localidade passou a ser reconhecida por sua atual denominação. Francisco Sá deve seu nome atual ao Dr. Francisco de Sá, que, além de engenheiro, foi, durante muitos anos, Ministro da Viação e Obras Públicas. Isto, graças ao decreto do então governador Benedito Valadares.

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